Economia

Chipre não está pedindo por mais dinheiro, dizem autoridades

País apenas avalia usar antecipadamente fundos estruturais da União Europeia para ajudar no seu crescimento


	Nicos Anastasiades: presidente do Chipre afirmou a repórteres que vai enviar uma carta ao presidente da Comissão Europeia e ao presidente do Conselho Europeu para que receba assistência extra
 (Bogdan Cristel/Reuters)

Nicos Anastasiades: presidente do Chipre afirmou a repórteres que vai enviar uma carta ao presidente da Comissão Europeia e ao presidente do Conselho Europeu para que receba assistência extra (Bogdan Cristel/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 08h49.

Dublin/Berlim - O Chipre não está pedindo um resgate maior da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) além dos 10 bilhões de euros já definidos, mas avalia usar antecipadamente fundos estruturais da União Europeia (UE) para ajudar o crescimento do país, disseram autoridades da UE.

Ministros das Finanças da zona do euro deram apoio político aos 10 bilhões de euros em empréstimos para a ilha mediterrânea nesta sexta-feira, e afirmaram que não há planos nem pedidos para elevar esse volume.

O presidente cipriota, Nicos Anastasiades, afirmou a repórteres nesta sexta-feira que vai enviar uma carta ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, para que receba assistência extra dada a situação econômica ruim da ilha.

Nesta sexta-feira, o governo alemão afirmou que a contribuição de 10 bilhões de euros da UE e do FMI para o resgate do Chipre não é negociável.

Acompanhe tudo sobre:ChipreCrise econômicaZona do Euro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo