Economia

China tem em julho 2º mês seguido de saída de capital

Registro indica que a desaceleração da economia do país ainda está afastando investidores apesar do ritmo de retirada de recursos pareça estar diminuindo


	Moeda chinesa: segunda maior economia do mundo tem sofrido fluxos esporádicos de saída de capital desde 2011, quando começou uma desaceleração do crescimento das exportações e da demanda doméstica
 (ChinaFotoPress/Getty Images)

Moeda chinesa: segunda maior economia do mundo tem sofrido fluxos esporádicos de saída de capital desde 2011, quando começou uma desaceleração do crescimento das exportações e da demanda doméstica (ChinaFotoPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 09h19.

Pequim - A China registrou em julho o segundo mês seguido de saída de capital, indicando que a desaceleração da economia do país ainda está afastando investidores apesar do ritmo de retirada de recursos pareça estar diminuindo.

O banco central da China e bancos comerciais venderam o equivalente a 24,5 bilhões de iuanes (4 bilhões de dólares) em dinheiro estrangeiro em termos líquidos em julho, segundo cálculos da Reuters com base em dados divulgados pela autoridade monetária nesta terça-feira. Em junho, a venda havia sido de 41,2 bilhões de iuanes.

A segunda maior economia do mundo tem sofrido fluxos esporádicos de saída de capital desde 2011, quando começou uma desaceleração do crescimento das exportações e da demanda doméstica. Isso afetou o entusiasmo dos investidores por ativos chineses.

Li Huiyong, economista na Shenyin % Wanguo Securities em Xangai, informou que a desaceleração no fluxo de saída em julho pode ser um sinal de que investidores estão retomando confiança na China depois que a economia mostrou sinais de estabilização.

Mas alertou que investidores ainda podem sair da China nos próximos meses.

"A China ainda enfrenta pressão de fluxos de saída de capital como qualquer outro mercado emergente da Ásia. A tendência futura dos fluxos depende dos fundamentos da economia", disse Li.

A economia chinesa está sob risco de enfrentar a maior desaceleração em 23 anos neste ano, com crescimento previsto de 7,5 por cento. Entretanto, uma série de dados encorajadores de julho envolvendo produção industrial a comércio sugerem que a economia pode estar estabilizando.

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