Economia

China tem aumento de 10,8% no comércio com países lusófonos

As exportações da China para o Brasil totalizaram US$ 4,3 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 7,2 bilhões

O segundo parceiro dos chineses é Angola, cujas trocas comerciais ficaram em US$ 5,2 bilhões (Feng Li/Getty Images)

O segundo parceiro dos chineses é Angola, cujas trocas comerciais ficaram em US$ 5,2 bilhões (Feng Li/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 08h15.

Brasília – O Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum Macau, na China, informou hoje (16) que o comércio com os oito países de língua portuguesa aumentou 17% nos dois primeiros meses deste ano, atingindo US$ 17,4 bilhões. O Brasil é o principal parceiro da China, registrando US$ 11,5 bilhões, mais 10,8% do que no mesmo período de 2011.

Pelos dados do fórum, as exportações da China para o Brasil totalizaram US$ 4,3 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 7,2 bilhões. No total, os chineses exportaram mais do que importaram. A soma das exportações para os oito países atingiu US$ 12,3 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 5,1 bilhões.

O segundo parceiro dos chineses é Angola, cujas trocas comerciais ficaram em US$ 5,2 bilhões, atingindo um aumento de 35,3 %. Portugal é o terceiro parceiro comercial da China, registrando US$ 345 milhões no comércio bilateral.

Os dados divulgados incluem São Tomé e Príncipe, apesar de o país manter ligações com Taiwan e não participar diretamente do Fórum Macau. A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da cooperação econômica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAngolaChinaComércioComércio exteriorEuropaPiigsPortugal

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto