Economia

China promete impulsionar setores para incentivar consumo

País vai promover o desenvolvimento dos setores varejista, de saúde, viagens e esportes


	Consumidora chinesa em mercado: o governo vai reprimir a manipulação de preços
 (Getty Images)

Consumidora chinesa em mercado: o governo vai reprimir a manipulação de preços (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 08h22.

Pequim - A China vai promover o desenvolvimento dos setores varejista, de saúde, viagens e esportes em uma tentativa de impulsionar o consumo doméstico, disse o gabinete do país no domingo.

Em um comunicado em seu site, o Conselho de Estado disse que vai encorajar instituições financeiras a aceitarem uma faixa mais ampla de garantias para estender os empréstimos a "negócios relacionados a estilo de vida".

Outros setores que o governo citou são aqueles de serviços relacionados às famílias e aos mais velhos, cultura, lei, acomodação e alimentação, bem como educação e treinamento.

O Conselho de Estado disse que o governo também vai expandir o crédito ao consumidor, melhorar o sistema de pagamentos por Internet e estudar a gestão de taxas de cartão de crédito "para reduzir ainda mais as despesas gerais" relacionadas a seu uso. Não foram dados detalhes.

O governo vai reprimir a manipulação de preços como também a venda de produtos falsificados, e processar monopólios e negócios que façam competição desleal, de acordo com o comunicado.

Os principais líderes sinalizaram um "novo normal" de crescimento mais lento enquanto tentam deixar a segunda maior economia do mundo mais voltada para o desenvolvimento sustentável e guiado pelo consumo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaComércioSaúdeVarejo

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto