Economia

China promete continuar reduzindo produção de aço e carvão

Segundo o governo chinês, as metas de corte na produção foram cumpridas no ano passado e milhões de trabalhadores foram transferidos de setor

Aço: China é acusada de vender produção excedente a preços desleais no mercado internacional (China Daily/Reuters)

Aço: China é acusada de vender produção excedente a preços desleais no mercado internacional (China Daily/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 06h55.

Pequim - O principal órgão de planejamento econômico da China prometeu continuar reduzindo a produção excedente de aço e carvão do país.

Segundo o presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, na sigla em inglês), Xu Shaoshi, as metas de corte na produção estabelecidas para o ano passado foram cumpridas e milhões de trabalhadores das indústrias de aço e carvão foram transferidos para outros setores.

Empresas de cimento e vidro também estão "ativamente" reduzindo a capacidade, ressaltou Xu.

Parceiros comerciais da China acusam o gigante asiático de vender a produção excedente de aço, carvão, cimento e vidro a preços muito abaixo do valor justo nos mercados internacionais.

Recentemente, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, acusou Pequim de práticas comerciais desleais e ameaçou retaliar com tarifas.

Xu também estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) da China provavelmente cresceu em torno de 6,7% em 2016, dentro da meta oficial de 6,5% a 7%.

Apesar dos crescentes desafios, as autoridades chinesas estão confiantes que conseguirão manter a expansão econômica em um "intervalo razoável", disse o chefe da NDRC.

Fontes: Associated Press/Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:acoCarvãoChina

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto