Economia

China proibirá expansões de projetos de aço, diz agência oficial

Ministro da Indústria e Tecnologia da Informação informou que a restrição também se aplica às indústrias de cimento e vidro plano

China: o país tenta cumprir uma meta de cinco anos de cortar 150 milhões de toneladas até 2020 (Kim Kyung-hoon / Reuters/Reuters)

China: o país tenta cumprir uma meta de cinco anos de cortar 150 milhões de toneladas até 2020 (Kim Kyung-hoon / Reuters/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2019 às 13h27.

Pequim - A China proibirá estritamente a expansão de novos projetos de ferro e aço em 2019, disse o ministro da Indústria do país à agência oficial Xinhua nesta quinta-feira.

Miao Wei, ministro da Indústria e Tecnologia da Informação, disse que a proibição da expansão da capacidade também se aplica às indústrias de cimento e vidro plano, que já estavam sujeitas a restrições em 2018, enquanto a capacidade de alumínio primário continuaria sendo "estritamente controlada".

Uma transcrição da entrevista não especificou o que Miao queria dizer com um "novo" projeto, mas a China, maior produtora de aço e alumínio do mundo, vem reprimindo a nova capacidade industrial sem aprovações necessárias, em meio a sua luta contra a poluição.

Em março, o país estabeleceu como meta cortar em torno de 30 milhões de toneladas de capacidade de produção anual de seu setor de aço, que atualmente tem capacidade total de cerca de 900 milhões de toneladas, em 2018.

Também estava se esforçando para cumprir uma meta de cinco anos de cortar 150 milhões de toneladas até 2020, dois anos antes.

O Conselho de Estado, gabinete chinês, disse em junho que proibiria novas capacidades de aço, coque e alumínio primário em algumas áreas importantes, incluindo as regiões de Pequim-Tianjin-Hebei e Delta do Rio Yangtze, mas Miao não detalhou nesta quinta-feira se a proibição que ele mencionou teria escopo geográfico limitado.

Acompanhe tudo sobre:acoChinaIndústria

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto