Economia

China pode rejeitar negociar com EUA se mais tarifas forem impostas

Os EUA propuseram negociar e ao mesmo tempo, avançaram com o planejamento de tarifas extras sobre cerca de US$ 200 bilhões em produtos chineses, diz o WSJ

Bandeiras dos EUA e da China no Ministério de Relações Exteriores chinês, em Pequim  (Jacquelyn Martin/Reuters)

Bandeiras dos EUA e da China no Ministério de Relações Exteriores chinês, em Pequim (Jacquelyn Martin/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de setembro de 2018 às 16h42.

Última atualização em 16 de setembro de 2018 às 16h47.

Washington - O governo chinês pode se recusar a participar de negociações comerciais com os Estados Unidos neste mês se o governo Trump avançar com tarifas adicionais sobre produtos chineses importados, informou o Wall Street Journal no domingo, citando autoridades da China.

Os EUA propuseram as negociações, mas, ao mesmo tempo, avançaram com o planejamento de tarifas adicionais sobre cerca de 200 bilhões de dólares em produtos chineses, informou o jornal.

De acordo com a reportagem, um funcionário chinês de alto escalão disse que o país não vai negociar "com uma arma apontada para a cabeça".

Outras autoridades que aconselham os líderes do país estão sugerindo que a China imponha limites à venda de peças e suprimentos necessários às empresas dos EUA, usando "restrições à exportação" para ameaçar suas cadeias de fornecimento.

Novas negociações comerciais foram propostas pelo secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, para começar por volta de 20 de setembro.

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