Economia

China pede que Taiwan aceite seus postulados para cooperação econômica

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu que a Taiwan rejeite a independência e adira postulado que não reconhece o atual Governo de Taipé

China: Xi Jinping pede que Taiwan aceite o Consenso de 1992, aceitando que só exite "uma China" (Damir Sagolj/Reuters)

China: Xi Jinping pede que Taiwan aceite o Consenso de 1992, aceitando que só exite "uma China" (Damir Sagolj/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de abril de 2018 às 14h50.

Pequim - O presidente da China, Xi Jinping, insistiu nesta terça-feira que Taiwan aceite os postulados de Pequim sobre as relações bilaterais e recalcou que a cooperação econômica se beneficiará disso.

Xi se reuniu hoje no Fórum de Boao com uma delegação taiuanesa liderada pelo ex-presidente Vicent Siew, à qual pediu que a comunidade empresarial e econômica da ilha rejeite a independência e adira "firmemente" ao chamado "consenso de 1992" que não reconhece o atual Governo de Taipé, afirmou a agência oficial chinesa "Xinhua".

O líder chinês apontou para a contribuição dos investimentos taiuaneses ao desenvolvimento da China, e afirmou que o seu país está disposto a compartilhar as oportunidades econômicas com os "compatriotas" de Taiwan, pelo o que pediu aos empresários taiuaneses que promovam o desenvolvimento das relações entre ambos lados do Estreito de Formosa.

O "consenso de 1992" é um entendimento tácito estipulado nesse ano pelo qual ambos governos reconhecem que há "uma só China", embora discordem da interpretação sobre o significado dessa expressão, que o atual Executivo de Taiwan não o reconhece.

Em resposta às palavras de Xi, o ministro de Assuntos Chineses em Taiwan, Chen Ming-tung, disse em Taipé que a China e Taiwan devem trabalhar por uma "maior cooperação para a coexistência e a prosperidade conjunta", e que Pequim tem que renunciar a suas condições políticas prévias para o diálogo bilateral.

Para Chen, citado pela agência taiuanesa "CNA", a exigência chinesa de que Taipé aceite o Consenso de 1992, "dificulta o desenvolvimento positivo das relações entre ambos lados do Estreito".

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