Economia

China fará uso flexível de ferramentas de política monetária

Objetivo é manter a economia crescendo a uma velocidade razoável, disse o gabinete do país


	Economia chinesa: banco central argumenta que os cortes nos juros mantêm as taxas de juros reais estáveis
 (Getty Images)

Economia chinesa: banco central argumenta que os cortes nos juros mantêm as taxas de juros reais estáveis (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 10h07.

Pequim - A China perseguirá uma política fiscal "ativa" e fará uso "flexível" de suas ferramentas de política monetária para manter a economia crescendo a uma velocidade razoável, disse o gabinete do país nesta quarta-feira.

Em mais uma tentativa de aliviar preocupações sobre a desaceleração da economia chinesa, o Conselho de Estado disse que vai aumentar os ajustes "direcionados" de política monetária para sustentar o mercado de trabalho na segunda maior economia do mundo.

As autoridades chinesas têm caracterizado suas medidas recentes, que incluem dois cortes nos juros e uma redução na taxa de compulsório em quatro meses, como ajustes "direcionados" que não representam uma mudança para uma polícia monetária mais frouxa.

O banco central argumenta que os cortes nos juros mantêm as taxas de juros reais estáveis e não denotam uma mudança para uma postura de afrouxamento, embora essa visão seja amplamente contestada por economistas do setor privado.

Para estabilizar a economia chinesa, o gabinete disse que o Estado vai fornecer mais produtos e serviços públicos, que dará mais atenção a projetos de conservação de água, à remodelação de favelas e à construção de ferrovias no centro e no oeste da China.

Papelada supérflua para portos e comércio também será abolida para facilitar que companhias façam negócios, disse o gabinete.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaPolítica monetária

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto