Economia

China estabelecerá bancos totalmente privados em 2014

A medida faz parte de um plano piloto que procura abrir mais o setor bancário do país para o capital interno e externo


	Banco da China: o capital privado será introduzido para reestruturar as atuais instituições bancárias e para criar novas
 (Liu Jin/AFP)

Banco da China: o capital privado será introduzido para reestruturar as atuais instituições bancárias e para criar novas (Liu Jin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 05h25.

Pequim - A China vai estabelecer de três a cinco bancos de capital totalmente privado este ano como parte de um plano piloto que procura abrir mais o setor bancário para o capital interno e externo, segundo acordou a Comissão Reguladora Bancária do país.

O capital privado será introduzido para reestruturar as atuais instituições bancárias e para criar novas "que assumam seus próprios riscos", informou nesta terça-feira a imprensa do país asiático sobre o estipulado pelo órgão em uma reunião realizada ontem.

O regulador chinês indicou que permitirá a operação, em modo de testes, desses bancos sob a supervisão das autoridades bancárias chinesas.

A comissão tratará, além de relaxar o limite para a entrada de capital estrangeiro no setor bancário chinês, da redução dos requisitos para operações com Renminbis (ou iuanes, a moeda chinesa).

A decisão corresponde ao interesse da China em abrir seu controlado setor financeiro na busca de uma nova onda de crescimento econômico e responde às ambiciosas reformas aprovadas em novembro, que pretendem dar um maior papel ao mercado na economia chinesa. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBancosChinaFinançasreformas

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo