Economia

China é vista como a principal economia mundial, diz enquete

A pesquisa de opinião reflete a crescente imagem de solidez econômica chinesa no mundo e a erosão da dos Estados Unidos como superpotência desde a crise

A tendência a favor da imagem da China como a maior potência econômica é agora especialmente forte na Europa, onde 58% dos britânicos têm essa percepção (Feng Li/Getty Images)

A tendência a favor da imagem da China como a maior potência econômica é agora especialmente forte na Europa, onde 58% dos britânicos têm essa percepção (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 07h36.

Xangai - A China já é percebida em grande parte do mundo como a principal economia mundial, embora na realidade seja a segunda, atrás dos Estados Unidos, mostrou uma enquete publicada nesta quinta-feira pela imprensa chinesa.

A pesquisa de opinião, elaborada em 21 países pelo Centro de Pesquisa Pew para o Povo e a Imprensa, com sede em Washington, reflete a crescente imagem de solidez econômica da China no mundo e a erosão da dos Estados Unidos como superpotência desde a crise, destaca o diário 'Shanghai Daily'.

Segundo o estudo, no qual foram ouvidas por telefone 26.210 pessoas de 21 países, entre eles Brasil, Reino Unido, México, Japão, Índia, França e Estados Unidos, 41% dos indagados disseram que a China é a maior potência econômica mundial, enquanto 40% acreditam que são os Estados Unidos.

Em 2008, quando explodiu a crise financeira mundial, 45% dos participantes da pesquisa haviam indicado os Estados Unidos, contra os 22% que citaram a China.

A tendência a favor da imagem da China como a maior potência econômica é agora especialmente forte na Europa, onde 58% dos britânicos têm essa percepção, em contraste com os 28% que têm ideia igual dentro dos EUA.

Já na China apenas 29% dos ouvidos viram seu próprio país como a principal economia mundial, frente aos 48% que indicaram os EUA.

A China superou a Alemanha como o maior exportador mundial em 2009, e agora já é a segunda economia mundial, acima do Japão, tudo isso apesar do grande desequilíbrio interno na distribuição da riqueza. 

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