Economia

China e EUA assinam acordos comerciais de US$ 250 bilhões

Os acordos, descritos como "um milagre histórico" pelo lado chinês, afetam, entre outros, os setores energéticos, automobilístico, tecnológico e aeronáutico

Trump e Xi Jinping na China (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump e Xi Jinping na China (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 06h40.

Última atualização em 9 de novembro de 2017 às 09h40.

Pequim - Os presidentes da China, Xi Jinping, e Estados Unidos, Donald Trump, assistiram nesta quinta-feira, em Pequim, a assinatura de acordos comerciais entre as duas potências econômicas no valor de US$ 253,5 bilhões.

Os acordos alcançados, descritos como "um milagre histórico" pelo lado chinês, afetam, entre outros, os setores energéticos, automobilístico, tecnológico e aeronáutico.

Entre eles se destaca o acordo alcançado por três companhias estatais chinesas (China Petrochemical Group, China Investment Corporation e Bank of China) para a exploração e extração de gás no Alasca, no valor de US$ 43 bilhões.

Por outro lado, a empresa americana Boeing e a China Aviation Supplies Holding Company acordaram em produzir aeronaves no valor de US$ 37 bilhões.

Além disso, Goldman Sachs e a companhia China Investment Corporation ratificaram um tratado de cooperação industrial que se materializará num fundo de US$ 5 bilhões, para investir na indústria manufatureira americana e em empresas de consumo e saúde.

Ainda os dois países assinaram um acordo de venda de chips por US$ 4 bilhões e outro para comprar soja americana por parte da companhia estatal chinesa Cofco no valor de US$ 1,6 bilhão.

Nas negociações do setor de transportes destaca a operação fechada entre Ford e Ford China, assim como o documento assinado pela General Motors e Shanghai General Motors.

"Estes são bons exemplos do grande potencial e da natureza de benefício mútuo da cooperação entre a China e Estados Unidos", afirmou o presidente chinês, durante o encerramento do fórum de negócios realizado em Pequim.

Por sua vez, Trump lamentou que as relações comerciais entre os países não tenham sido mais estreitas no passado, embora não "culpe" a China por isso, mas seus antecessores na Casa Branca.

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