Economia

China diz que não promove desvalorização cambial competitiva

Chefe do regulador cambial do país afirmou que a oferta de liquidez ao mercado é para impedir flutuações excessivas no câmbio e evitar um "efeito manada"

Iuane: moeda chinesa acumula alta de cerca de 0,6 por cento até agora neste ano, tendo perdido quase 7 por cento em 2016 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Iuane: moeda chinesa acumula alta de cerca de 0,6 por cento até agora neste ano, tendo perdido quase 7 por cento em 2016 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 8 de maio de 2017 às 08h57.

Pequim - A China não tem intenção e nem necessidade de promover desvalorizações cambiais competitivas, afirmou o chefe do regulador cambial do país.

Em um artigo no fim de semana em uma revista chinesa, Pan Gongsheng afirmou que a oferta de liquidez ao mercado pelo banco central chinês é para impedir flutuações excessivas na taxa de câmbio e evitar um "efeito manada", buscando manter a estabilidade do mercado.

"A China não tem intenção de aumentar a competitividade via desvalorização cambial. O país não tem esse desejo, e também não tem essa necessidade", escreveu Pan, que comanda a Administração Estatal de Câmbio da China.

Ele disse ainda que a China está trabalhando duro para aumentar a flexibilidade da taxa de câmbio e manter sua estabilidade.

Pan também é vice-presidente do banco central chinês.

O iuane acumula alta de cerca de 0,6 por cento até agora neste ano, tendo perdido quase 7 por cento em 2016.

 

Acompanhe tudo sobre:ChinaGovernoIuaneMoedas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto