Trabalhador corta barras em fábrica de aço na China: relatório aponta inflação e a demanda por exportação como maiores riscos de curto prazo para crescimento (China Daily/Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2013 às 09h30.
Pequim - A economia da China deve expandir 8,5 por cento em 2013 e mais em 2014, com a inflação e a demanda por exportação sendo os maiores riscos de curto prazo para o crescimento, que deve ter média de 8 por cento nesta década sob as atuais taxas de investimento e reforma, informou nesta sexta-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta sexta-feira.
Em sua Pesquisa Econômica da China, com 161 páginas, o primeiro relatório do tipo desde 2010, foi particularmente otimista sobre a perspectiva para os gastos com investimento na segunda maior economia do mundo.
O relatório apontou para déficits substanciais na capacidade de ferrovias e rodovias em relação a outras grandes economias em estágios similares de desenvolvimento, assim como moradias de baixo padrão, dizendo que isso oferece escopo para gastos mais lucrativos com a infraestrutura.
A meta oficial de crescimento da China para 2013 é de 7,5 por cento e de 7 por cento em média no plano de cinco anos até 2015.
O crescimento desacelerou para uma mínima de 13 anos de 7,8 por cento em 2012, com a demanda fraca na União Europeia e nos Estados Unidos sendo o principal peso.
"Simulações recentes da OCDE sugerem que a China poderia manter um crescimento alto, embora freando gradualmente, durante a década atual, tendo uma média de 8 por cento em termos per capita", informou o relatório, acrescentando que o país estava no curso para se tornar a maior economia do mundo até 2016.
A OCDE informou que a demanda externa fraca era o maior risco externo potencial para sua previsão de crescimento para 2013, e uma aceleração da inflação era o fator de maior risco doméstico para manter um mescla de política que tem estimulado uma recuperação econômica na China que começou no quarto trimestre de 2012.