Economia

China busca reanimar economia com salto em gastos fiscais

Os dados de agosto ao longo da última semana sugeriram que a segunda maior economia do mundo perdeu mais ímpeto


	Notas de iuane: dados de agosto ao longo da última semana sugeriram que a segunda maior economia do mundo perdeu mais ímpeto
 (Arquivo/AFP)

Notas de iuane: dados de agosto ao longo da última semana sugeriram que a segunda maior economia do mundo perdeu mais ímpeto (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 09h49.

Pequim - A China aumentou seus gastos fiscais em 26 por cento em agosto em comparação com o ano anterior, conforme Pequim tenta reanimar seu crescimento econômico debilitado e convencer as autoridades locais relutantes a gastar.

Os dados de agosto ao longo da última semana sugeriram que a segunda maior economia do mundo perdeu mais ímpeto, adicionando pressão para as autoridades ampliarem o que já é sua maior campanha de estímulos desde a crise financeira global.

Os aumento dos gastos para 1,28 trilhão de iuanes (201 bilhões de dólares) no mês passado foi o maior aumento percentual nos gastos fiscais dos governos central e locais desde abril, quando saltaram 33 por cento, mostraram dados do Ministério das Finanças nesta terça-feira.

Para os primeiros oito meses deste ano, os gastos fiscais subiram 14,8 por cento em comparação com o mesmo período do ano passado.

Ainda assim, alguns economistas dizem que a meta de crescimento econômico do governo de 7 por cento para o ano está agora sob ameaça, enquanto outros temem que o crescimento real já está muito mais fraco do que os dados oficiais sugerem.

Com as respostas tradicionais da política monetária, como cortes na taxa de juros, tendo menos impacto em reavivar a atividade econômica do que no passado, a China está tentando incrementar os estímulos fiscais tanto para sustentar o crescimento de curto prazo como para deter as crescentes pressões deflacionárias.

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