Tecnologia: CloudFlare tem uma política de oferecer serviços de defesa eletrônica para todos (Adam Berry/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2014 às 13h21.
Tianjin - O enorme tamanho do mercado chinês é tão atrativo para companhias ocidentais que até mesmo empresas pró-liberdade da Internet como a CloudFlare podem precisar deixar a ideia de revolta moral de lado na busca por novos negócios.
A CloudFlare, sediada em San Francisco, tem uma política de oferecer serviços de defesa eletrônica para todos, com base em um credo de que a Internet deve ser livre, descentralizada e aberta.
Seus clientes tem incluído grupos que o governo norte-americano considera como organizações terroristas.
Estes valores podem ter de ser deixados de lado quando se trata de entrar na China, onde o controle estatal da Internet está entre os mais duros do mundo.
A CloudFlare está buscando uma parceira chinesa e visa estar no país até 2015, disse a co-fundadora Michelle Zatlyn nos bastidores de uma reunião do Fórum Econômico Mundial em Tianjin nesta semana.
"Conforme pensamos sobre expansão internacional é vital conseguir a China", disse Michelle sobre o segundo maior mercado da CloudFlare em tráfego de usuários. "Existem regras e regulações que funcionam dentro do país. Como uma companhia norte-americana nós absolutamente temos de seguir estas, e estamos de acordo com isso".
A CloudFlare está se juntando a uma longa lista de companhias, de firmas que viram pouco ou nenhum sucesso na China como Yahoo, eBay, Google e Facebook até ingressantes recentes como o LinkedIn, para o qual a atração da China como o maior mercado de Internet do mundo foi muito forte para resistir.