Economia

Cheques sem fundo alcançam 2,29% em maio, aponta Serasa

Proporção de cheques devolvidos em maio deste ano foi a maior para o mês desde 2009


	Pessoa preenche cheque: a proporção de cheques devolvidos em maio deste ano foi a maior para o mês desde 2009
 (Getty Images)

Pessoa preenche cheque: a proporção de cheques devolvidos em maio deste ano foi a maior para o mês desde 2009 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 11h32.

São Paulo - O percentual de cheques devolvidos por insuficiência de fundos no Brasil avançou para 2,29 por cento em maio, devido aos impactos da alta da inflação, da taxa de juros e do desemprego, informou a Serasa Experian nesta segunda-feira.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) informou na semana passada que foram fechadas 115.599 vagas formais de emprego no país em maio, o pior resultado já visto para o mês.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informou ainda que nos três meses encerrados em abril, a taxa de desemprego no Brasil subiu a 8,0 por cento, ante 7,1 por cento em igual período de 2014.

Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) --prévia da inflação oficial do país-- subiu 0,99 por cento, a maior taxa para esse mês em quase duas décadas e bem acima do esperado.

Na pesquisa Focus publicada nesta segunda-feira, o Banco Central mostrou que os analistas passaram a ver que a Selic, atualmente em 13,75 por cento, será elevada em 0,50 ponto percentual na reunião de julho do Comitê de Política Monetária (Copom).

A proporção de cheques devolvidos em maio deste ano foi a maior para o mês desde 2009. No mesmo mês do ano passado, o percentual de devoluções havia alcançado 2,17 por cento.

No mês anterior, o indicador da Serasa Experian apontou alta para 2,26 por cento, sendo o pior abril desde o início da série histórica em 1991.

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