Economia

Cheques devolvidos tem maior volume para agosto em 24 anos

O porcentual de documentos que não foi compensado por falta de fundos foi de 2,11% no oitavo mês deste ano, sendo o mais elevado desde 1991


	Cheques sem fundo: a taxa veio ligeiramente menor que a apurada em julho de 2015 (2,29%) e suavemente maior que ao de agosto de 2014 (2,02%)
 (ARQUIVO)

Cheques sem fundo: a taxa veio ligeiramente menor que a apurada em julho de 2015 (2,29%) e suavemente maior que ao de agosto de 2014 (2,02%) (ARQUIVO)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 14h29.

São Paulo - O volume de cheques devolvidos atingiu nível recorde em agosto, refletindo o agravamento da recessão econômica no terceiro trimestre, de acordo com a Serasa Experian.

O porcentual de documentos que não foi compensado por falta de fundos foi de 2,11% no oitavo mês deste ano, sendo o mais elevado desde o início do levantamento, em 1991.

A taxa veio ligeiramente menor que a apurada em julho de 2015 (2,29%) e suavemente maior que ao de agosto de 2014 (2,02%).

Conforme a Serasa, o índice de cheques devolvidos também chegou a um patamar histórico quando se avalia os oito primeiros meses de 2015, ao chegar em 2,19%.

A taxa só é inferior à de 2,25%, de janeiro a agosto de 2009. Entre o primeiro mês e oitavo do ano passado, o porcentual de cheques sem fundos foi de 2,10%.

Na opinião dos analistas da entidade, a piora das condições econômicas vem provocando mais desemprego e levado ao aumento da inadimplência com cheques no País.

Além desse fator, a inflação e os juros elevados impõem agravamento adicional ao atual momento de crescimento.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoDívidas pessoaisEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianSerasa Experian

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade