Economia

Céleres eleva projeção de 2ª safra de milho do Brasil

Segundo a Céleres, mais de 70 por cento das lavouras do chamado milho "safrinha" estão na fase de enchimento de grãos


	Plantação de milho em Goiás: mais de 70 por cento das lavouras do chamado milho "safrinha" estão na fase de enchimento de grãos
 (Cristiano Mariz/EXAME)

Plantação de milho em Goiás: mais de 70 por cento das lavouras do chamado milho "safrinha" estão na fase de enchimento de grãos (Cristiano Mariz/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 14h28.

São Paulo - A segunda safra de milho do Brasil na temporada 2014/15, que está em fase de desenvolvimento, deverá atingir um recorde de 48,4 milhões de toneladas, alta de 1,3 por cento ante a colheita de 2013/14, estimou nesta terça-feira a consultoria Céleres.

A projeção representa também um crescimento ante a projeção de abril, de 47,9 milhões, e de março, de 44,4 milhões de toneladas.

"Com a melhora do clima e dos níveis de chuva nos últimos dias, os produtores ficarão bastante satisfeitos com o desenvolvimento da safra inverno, e esperam produtividades elevadas nas plantações", disse a consultoria em relatório, destacando que ainda deverá revisar os dados de acompanhamento de safra nos próximos informativos.

Segundo a Céleres, mais de 70 por cento das lavouras do chamado milho "safrinha" estão na fase de enchimento de grãos, e pouco menos de 10 por cento já estão em fase de amadurecimento.

Com a primeira safra de milho desta temporada estimada em 32,6 milhões de toneladas, queda de 4 por cento ante o ano passado, a colheita total do país em 2014/15 deverá atingir 81 milhões de toneladas, contra 81,8 milhões em 2013/14.

Soja 

A Céleres também revisou sua projeção para a safra de soja do Brasil em 2014/15, cuja colheita está praticamente encerrada.

A safra da oleaginosa é vista agora em 94,7 milhões de toneladas, ante 93,9 milhões do relatório de abril e 86,2 milhões em 2013/14.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaCommoditiesMilhoSafras agrícolasTrigo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo