Escombros em Minamiaso town: cerca de 6.000 pessoas morreram na primeira metade de 2016 (REUTERS/Kyodo)
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2016 às 14h32.
Dos terremotos no Japão aos incêndios florestais no Canadá custaram à economia mundial 71 bilhões de dólares na primeira metade do ano, informou nesta quinta-feira a seguradora Swiss Re.
Isso representa 38% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado, explicou a segunda maior seguradora do mundo, que afirmou que somente 3 bilhões de dólares podem ser atribuídos a catástrofes causadas pelo ser humano.
O custo humano dos desastres mundiais foi por outro lado inferior: cerca de 6.000 pessoas morreram na primeira metade de 2016, comparado com as 12.000 do mesmo período do ano passado.
O setor de seguros cobriu 44% das perdas, ou seja 31 bilhões, 51% a mais do que no ano passado.
As tempestades nos Estados Unidos e Europa representaram os desastres mais caros para as seguradoras entre janeiro e junho, explicou Swiss Re.
Três fenômenos meteorológicos nos Estados Unidos custaram às seguradoras 7 bilhões, e na Europa as inundações de maio e junho custaram 2,8 bilhões de dólares, explicou Swiss Re.
O terremoto de 16 de abril no Equador, de magnitude 7.3, que matou 668 pessoas, representou um gasto de apenas 400 milhões de dólares para as companhias, por causa do baixo percentual de assegurados no país.