Economia

Carne bovina e frango sobem menos no IPC-S, diz FGV

Outro segmento do IPC-S que está com um cenário de avanços menores é o de Laticínios


	Carne: ela e o frango passaram a subir menos na segunda quadrissemana de outubro ante 1ª leitura do mês
 (Elza Fiúza/ABr)

Carne: ela e o frango passaram a subir menos na segunda quadrissemana de outubro ante 1ª leitura do mês (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 15h33.

São Paulo - Os preços das carnes bovinas e do frango estão com um cenário de altas menores no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em entrevista concedida ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, o economista da instituição André Braz informou que ambos os itens, que têm peso importante nos indicadores de inflação ao consumidor, passaram a "subir menos" na segunda quadrissemana de outubro ante a primeira leitura do mês.

Segundo Braz, o valor médio da carne bovina saiu de uma elevação de 2,30%, na medição inicial de outubro, para uma variação positiva de 1,77% na segunda quadrissemana do mês. A alta no preço do frango, por sua vez, passou de 1,64% para 0,37%.

Outro segmento do IPC-S que está com um cenário de avanços menores é o de Laticínios.

Conforme o economista da FGV, esta parte da Alimentação mostrou variação positiva de 0,69% ante elevação de 0,81% da primeira quadrissemana.

No campo das quedas, o preço dos ovos mereceu destaque. O recuo no valor do item se intensificou, passando de 3,81% para 4,38%.

Para Braz, estes exemplos da Alimentação servem para mostrar que não existe atualmente uma aceleração da inflação disseminada por todos os itens da classe de despesa. "Em geral, o grupo não está subindo de forma espalhada", comentou.

Segundo ele, o conjunto de preços ainda tende a ser o principal fator de alta para o IPC-S de outubro, cuja projeção da FGV continua de uma taxa entre 0,50% e 0,55%.

Para o economista, esta pressão deve continuar existindo por causa do comportamento dos preços dos alimentos in natura, que saíram do terreno de quedas (variação de 2,89%) para o de altas (variação de 0,62%) entre a primeira e a segunda quadrissemanas de outubro.

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