Economia

Carga de energia no país deve crescer 3,6% ao ano de 2017 a 2021

Segundo boletim divulgado hoje, a carga deve ficar 402 megawatts médios acima da projeção anterior

Energia: carga prevista para este ano deve ficar 288 megawatts médios acima do previsto anteriormente (Adriano Machado/Bloomberg)

Energia: carga prevista para este ano deve ficar 288 megawatts médios acima do previsto anteriormente (Adriano Machado/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 6 de abril de 2017 às 14h58.

São Paulo - A carga de energia do sistema interligado do Brasil deverá ter um crescimento médio anual de 3,6 por cento entre 2017 e 2021, sendo que para este ano a projeção é de alta de 2,7 por cento ante 2016, informaram nesta quinta-feira a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Segundo boletim das instituições, a carga prevista para este ano deve ficar 288 megawatts médios acima do previsto anteriormente.

No período até 2021, a carga deve ficar 402 megawatts médios acima da projeção anterior, alcançando 76.402 megawatts médios no fim do período.

As projeções para 2018 são de elevação de 3,1 por cento na carga ante 2017. Em 2019, a alta na comparação com o ano anterior deverá ser de 3,2 por cento.

Em 2020, haveria expansão da carga de 3,6 por cento, e, em 2021, de 4,5 por cento.

As projeções consideram crescimento da economia de 0,5 por cento em 2017 e de 2 por cento em 2018, com expansão média de 2 por cento ao ano entre 2017 e 2021.

"A expectativa é de que a recuperação econômica ocorra de forma suave e gradual, proporcionada pela expectativa de um cenário de maior previsibilidade, por um aumento da utilização de capacidade instalada, e pela expectativa de retomada dos investimentos", analisaram os órgãos técnicos no boletim com as projeções.

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