Economia

Carga de energia gerada no país cresce 3,6% em outubro

Em relação a setembro deste ano, houve aumento de 1,7%


	Torre de transmissão de energia elétrica: segundo o ONS, as taxas elevadas de crescimento na região são impulsionadas, em especial, pelo consumo das famílias
 (Wikimedia Commons)

Torre de transmissão de energia elétrica: segundo o ONS, as taxas elevadas de crescimento na região são impulsionadas, em especial, pelo consumo das famílias (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 14h22.

Rio de Janeiro – A carga de energia gerada em outubro pelas usinas que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 3,6% em comparação com igual mês do ano passado.

Em relação a setembro deste ano, houve aumento de 1,7%. De acordo com o boletim de carga mensal, divulgado hoje (6) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a variação apurada nos últimos 12 meses também foi positiva (3,7%).

A maior taxa de expansão da carga no SIN (24,9%) foi registrada em outubro no Subsistema Norte, comparativamente ao mesmo mês de 2012, refletindo a interligação de Manaus ao sistema, em julho. Em relação a setembro, a carga de energia no Norte brasileiro mostrou a única variação negativa (-1%).

No Subsistema Nordeste, as taxas apuradas alcançaram 7,9% e 3,3% em outubro, em relação a igual mês de 2012 e a setembro de 2013, respectivamente.

Segundo o ONS, as taxas elevadas de crescimento na região são impulsionadas, em especial, pelo consumo das famílias, fruto do aumento da renda e da expansão do crédito.

No Subsistema Sul, o crescimento da carga atingiu 4,7% sobre outubro do ano passado e 3,2% sobre setembro. De acordo com o ONS, os resultados da agroindústria explicam o fato.

No Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a carga ficou estável em outubro ante o mesmo período do ano anterior. Na comparação com setembro, houve aumento de 1,3%.

De acordo com o ONS, embora represente 60% da carga do SIN, esse subsistema tem sido afetado pelo comportamento do setor industrial, que ainda não mostra um ritmo de recuperação definido.

No acumulado dos últimos 12 meses, as maiores taxas de variação positiva foram apresentadas pelos subsistemas Norte (8,1%) e Nordeste (7,6%).

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