Economia

Capital Economics aposta em alta de 0,5 ponto da Selic

A Capital Economics aposta em uma alta de 0,5 pp agora e um novo aperto de mesma magnitude em janeiro, que encerraria o movimento de ajuste dos juros


	Copom: segundo relatório, o Copom deve optar por um ciclo de aperto mais agressivo, porém menor
 (Agência Brasil)

Copom: segundo relatório, o Copom deve optar por um ciclo de aperto mais agressivo, porém menor (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 14h30.

São Paulo - O Banco Central deve elevar o ritmo do aperto monetário e subir a Selic em 0,5 ponto porcentual na reunião que termina na quarta-feira, 3, segundo a consultoria britânica Capital Economics.

"A principal mensagem por trás da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff é um retorno à ortodoxia. A política monetária deve passar por novos apertos à medida que o BC tenta restabelecer suas credenciais no combate à inflação e reconquistar a confiança dos mercados", diz o texto, assinado pelo economista chefe para mercados emergentes, Neil Shearing.

Segundo o relatório, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve optar por um ciclo de aperto mais agressivo, porém menor.

A Capital Economics aposta em uma alta de 0,5 pp agora e um novo aperto de mesma magnitude em janeiro, que encerraria o movimento de ajuste dos juros.

Mesmo com essas projeções, a consultoria reconhece que o aperto de 0,5 ponto amanhã não é garantido.

O analista aponta que a economia permanece extremamente fraca, com o PIB crescendo apenas 0,1% no terceiro trimestre, na margem.

Além disso, os dados da produção industrial em outubro divulgados hoje sugerem que não houve uma melhora na atividade no quarto trimestre.

"Mais importante, existem sinais de que a inflação já atingiu um pico e deve voltar para dentro da meta do BC no último mês do ano", aponta o documento.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralConsultoriasEstatísticasIndicadores econômicosMercado financeiroSelicServiços

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto