Economia

Capa da The Economist pergunta: "o Brasil estragou tudo?"

Edição da revista britânica que chega hoje às bancas mostra Cristo Redentor caindo, uma atualização da capa de 2009 que afirmava que o Brasil decolava

Capas da The Economist com Brasil: revista mudou de tom sobre o país (Divulgação)

Capas da The Economist com Brasil: revista mudou de tom sobre o país (Divulgação)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 12h14.

São Paulo - O Brasil está novamente na capa da The Economist. A nova edição da revista, que acaba de ser divulgada e deve chegar hoje às bancas, mostra um Cristo Redentor voando desgovernado e pergunta: "o Brasil estragou tudo?".

É uma atualização da capa de 12 de novembro de 2009, que mostrava um Cristo saindo da pedra como um foguete com o título "O Brasil decola".

A reportagem de 14 páginas ainda não está disponível, mas uma prévia no site resume o conteúdo. A The Economist lembra que o Brasil passou quase incólume pela crise de 2008 e conseguiu crescer 7,5% em 2010, mas agora está estacionado em uma expansão anual do PIB em torno de 2%.

A revista também cita os protestos de junho e diz que os cidadãos do país estão insatisfeitos e tomaram as ruas contra o alto custo de vida, serviços públicos ruins e a ganância e corrupção dos políticos.

"Dilma Rousseff, presidente do Brasil, conseguirá reiniciar as máquinas? A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos vão ajudar a recuperação brasileira ou simplesmente trazer mais dívidas?", questiona o texto.

Nesta sexta-feira, a correspondente da revista no Brasil e autora da reportagem Helen Joyce vai responder a perguntas sobre o país através do Twitter.

No fim de 2012, a The Economist recomendou a saída de Guido Mantega do governo. Em junho deste ano, criticou a performance do ministro com ironia. No mesmo mês, uma reportagem de capa da revista disse que os protestos brasileiros e turcos tinham muito em comum.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEmpresasMídiaServiçosThe Economist

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo