Edison Lobão e Magda Chambriard: segundo a diretora, reservas do Campo de Franco podem chegar a volumes de petróleo estimados entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris (REUTERS/Ricardo Moraes)
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h59.
Rio de Janeiro - A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, estimou hoje (13), que a reserva de petróleo de Franco, situada na área do pré-sal da Bacia de Santos, pode ser igual ou mesmo superar a do Campo de Libra, cujo leilão, o primeiro do pré-sal pelo regime de partilha, foi realizado no último dia 21 de outubro.
“O [Campo de] Lula, o Franco, o Libra são coisas muito grandes”, disse Magda. Segundo a diretora, as reservas do Campo de Franco podem chegar a volumes de petróleo estimados entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris.
Ela acredita que, nos próximos anos, há possibilidade de o país ter disponibilizados mais de 120 milhões de metros cúbicos de gás diários para o sistema interligado, incluindo os campos de Lula, Franco e Libra. Atualmente, estão disponíveis 65 milhões de metros cúbicos/dia.
O Campo de Franco integra o contrato de cessão onerosa de áreas do pré-sal, assinado em setembro de 2010 pelo governo federal com a Petrobras.
Pelo direito de explorar e produzir petróleo e gás natural nessas sete áreas, sendo seis definitivas (Florim, Franco, Sul de Guará, Entorno de Iara, Sul de Tupi, Nordeste de Tupi) e uma contingente (Peroba), a Petrobras pagou à União R$ 74,8 bilhões.
Magda participou de seminário sobre a indústria petroquímica, promovido pelo governo fluminense, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedeis), na sede da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).