Economia

Câmbio para fim de 2017 sobe de R$ 4,30 para R$ 4,40

Com isso, o câmbio médio de 2017 subiu de R$ 4,18 para R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,10


	Focus: o câmbio médio de 2017 subiu de R$ 4,18 para R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,10
 (Gary Cameron/Reuters)

Focus: o câmbio médio de 2017 subiu de R$ 4,18 para R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,10 (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 10h35.

Brasília - Analistas do mercado financeiro corrigiram para cima suas expectativas para o comportamento cambial no encerramento de 2016 e de 2017.

A mediana das estimativas do mercado no Relatório de Mercado Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, aponta para uma cotação de R$ 4,40 no fim do ano que vem, maior do que a de R$ 4,30, vista na semana passada - um mês antes, estava em R$ 4,20.

Com isso, o câmbio médio de 2017 subiu de R$ 4,18 para R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,10.

Após aumentar quase 50% no ano passado e encerrar levemente abaixo de R$ 4,00, a perspectiva do mercado financeiro para o câmbio este ano avançou de R$ 4,25 no boletim Focus de uma semana para R$ 4,30 agora.

Quatro edições atrás do documento, a mediana das previsões apontava para cotação de R$ 4,20.

O BC tem se concentrado em rolar contratos de swap cambial, majoritariamente fechados no programa de ração diária iniciada em agosto de 2013 e encerrado no fim de março de 2015. Depois disso, o BC entrou no mercado em algumas situações específicas.

Superávit comercial

Se o Relatório de Mercado Focus trouxe uma boa notícia neste feriado de São Paulo, foi uma melhora das estimativas para o setor externo. De acordo com o documento divulgado há pouco pelo Banco Central, a perspectiva agora é a de que a balança comercial fique mais forte neste e no próximo ano e o rombo das transações correntes, bem menor.

O documento revela que o superávit comercial previsto para este subiu de US$ 35,50 bilhões para US$ 37,45 bilhões.

Um mês antes estava em US$ 33 bilhões. Para 2017, a expectativa também melhorou: a mediana das projeções subiu de US$ 38,80 bilhões para US$ 40 bilhões. Quatro edições atrás do documento, o ponto central das estimativas estava em US$ 34,16 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro diminuiu substancialmente a mediana para 2016 de um déficit de US$ 38,00 bilhões para USE 32,10 bilhões - quatro semanas antes, estava em US$ 38,60 bilhões.

Já para 2017, a perspectiva é de um rombo de US$ 26,50 bilhões, volume bem menor do que o apontado na edição anterior, de US$ 32 bilhões. Quatro meses atrás, a perspectiva era de déficit de US$ 32,30 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário nos dois anos.

A mediana das previsões para esse indicador segue em US$ 55,00 bilhões pela sexta semana consecutiva, no caso de 2016. Para 2017, a perspectiva é de um volume de entradas de US$ 60 bilhões em IDP, montante apontado pelo mercado há 15 semanas seguidas.

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