Economia

Câmara discute proposta que extingue o dinheiro em espécie

Proposta põe fim à produção, circulação e uso do dinheiro em espécie e determina que as transações financeiras se realizem por meio do sistema digital

Dinheiro: proposta de extingue notas é do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) (Marcos Santos/usp imagens/Agência USP)

Dinheiro: proposta de extingue notas é do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) (Marcos Santos/usp imagens/Agência USP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2017 às 12h21.

Última atualização em 10 de julho de 2017 às 17h23.

A Comissão de Defesa do Consumidor promove nesta terça-feira (11) audiência pública para discutir o Projeto de Lei 48/15, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que pretende pôr fim à produção, circulação e uso do dinheiro em espécie e determina que as transações financeiras se realizem apenas por meio do sistema digital.

O debate foi proposto pelo deputado José Carlos Araújo (PR-BA), que é relator, na comissão, do PL 48/15 e apensados que também tratam do uso de moedas virtuais.

Segundo Araújo, a discussão é necessária devido à relevância do projeto, especialmente devido aos impactos na economia, nas relações de consumo e nas relações internacionais do País.

Foram convidados:
- o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles;
- o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim;
- o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira;
- o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn;
- o presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Sérgio Agapito Lires Rial; e
- o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal Filho.

A audiência pública será realizada, às 14h30, em plenário a definir.

Este conteúdo foi originalmente publicado no site da Agência Câmara.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosDinheiroLegislaçãoMoedas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto