Economia

Câmara de SP aprova cobrança de imposto sobre Netflix e Spotify

Com aprovação, vereadores retiraram estímulos de serviços que antes não recolhiam o ISS, o que incluiu as empresas de transmissão de streaming

Netflix: impacto da cobrança de ISS é de 2,9% sobre a tributação sobre os aplicativos (Scott Eells/Bloomberg)

Netflix: impacto da cobrança de ISS é de 2,9% sobre a tributação sobre os aplicativos (Scott Eells/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de novembro de 2017 às 14h41.

Última atualização em 1 de novembro de 2017 às 14h44.

São Paulo - A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta terça-feira, 31, o Projeto de Lei que fixa impostos para aplicativos como Netflix e Spotify na cidade.

Com 31 votos favoráveis, 12 contrários e duas abstenções, os vereadores retiraram estímulos de serviços que antes não recolhiam o Imposto sobre Serviços (ISS), e isso incluiu as empresas de transmissão de streaming.

O impacto da cobrança de ISS é de 2,9% sobre a tributação sobre os aplicativos. O texto aprovador em fase final acatou alterações do vereador José Police Neto (PSD), que cria um fundo destinando 5% do montante captado para a criação de polos tecnológicos na cidade.

Segundo os integrantes da Câmara, a lei foi uma necessidade para adequar a legislação municipal à lei federal assinada no ano passado por Michel Temer.

Antecipação

A nova lei também permite ao município criar uma empresa pública para antecipar as multas de trânsito, assim como de aplicativos de carona remunerada como Uber e 99.

Os aplicativos devem pagar valores com base em cálculos de quilometragem rodada pelos motoristas para oferecer o serviço aos paulistanos.

Acompanhe tudo sobre:ImpostosNetflixsao-pauloSpotify

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto