Economia

Câmara conclui votação da nova Lei de Licitações, que segue ao Senado

Deputados já haviam aprovado o texto principal da proposta em junho deste ano, mas faltava ainda a análise de emendas

Câmara: deputados finalizaram a votação de emendas ao texto-principal (Cleia Viana/Agência Câmara)

Câmara: deputados finalizaram a votação de emendas ao texto-principal (Cleia Viana/Agência Câmara)

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Reuters

Publicado em 17 de setembro de 2019 às 21h30.

Brasília - A Câmara concluiu nesta terça-feira, 17, a análise do projeto da nova Lei de Licitações, texto editado na intenção de modernizar a legislação brasileira relacionada a contratações públicas.

Os deputados já haviam aprovado o texto principal da proposta em junho deste ano, mas restava a análise de emendas ao projeto, que segue agora ao Senado.

Para o relator da matéria, deputado Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), a medida aprovada nesta terça "mexe no cerne da administração pública, que é o processo licitatório, e isso de forma muito positiva".

"Ela traz transparência para as contratações públicas, rigor no combate a desvios de recursos públicos e eficácia e agilidade na execução dos contratos."

Segundo a assessoria do deputado, o projeto incorporou a melhoria da governança das contratações, profissionalização da gestão, incentivo ao planejamento, fortalecimento da prevenção de práticas ilícitas e adoção de recursos de tecnologia.

A proposta cria, por exemplo, o Portal Nacional de Contratações Públicas, possibilitando que os processos ocorram de maneira eletrônica.

O relator acatou ainda algumas sugestões de medidas de combate à corrupção feitas pelo Ministério Público e pela ONG Transparência Internacional.

Para reduzir o risco de paralisação, o texto propõe, para obras orçadas acima de 200 milhões de reais, um seguro de até 30 por cento do valor do contrato com cláusula de retomada, determinando que a seguradora garanta a conclusão do projeto ou efetue o pagamento do valor.

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