Economia

Câmara Baixa aprova nomeação de Kuroda para o BoJ

Com sólida maioria na Casa, o governo não teve problemas na votação


	Kuroda terá de passar por uma segunda rodada de votação no Parlamento para receber um mandato de cinco anos com início em 9 de abril
 (Issei Kato/Reuters)

Kuroda terá de passar por uma segunda rodada de votação no Parlamento para receber um mandato de cinco anos com início em 9 de abril (Issei Kato/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 07h06.

Tóquio - A Câmara Baixa do Parlamento do Japão aprovou hoje a indicação de Haruhiko Kuroda para a presidência do Banco do Japão (BoJ), assim como as de Kikuo Iwata e Hiroshi Nakaso para a vice-presidência da instituição.

Com sólida maioria na Casa, o governo não teve problemas na votação.

Os indicados terão agora de passar pela aprovação na Câmara Alta, em votação marcada para amanhã. Esta Casa é controlada pela oposição, que já manifestou aprovação a Kuroda e Nakaso.

Porém, o nome de Iwata sofre forte pressão do Partido Democrático do Japão, a principal sigla oposicionista.

Ainda assim, as aprovações não significam que a indicação de Kuroda está definida. Devido a aspectos técnicos envolvidos no processo de nomeação, o ex-ministro das Finanças terá de passar por uma nova rodada de votação, mesmo depois de ser aprovado pelo Parlamento esta semana.

Esta primeira rodada de votação serve para nomear Kuroda para as restantes três semanas de mandato do atual presidente do BoJ, Masaaki Shirakawa - ele vai deixar o cargo em 19 de março, mas seu mandato se encerra oficialmente em 8 de abril.

Kuroda terá de passar por uma segunda rodada de votação no Parlamento para receber um mandato de cinco anos com início em 9 de abril. Já os dois vice-presidentes, Iwata e Nakaso, não terão de enfrentar outra rodada de votação. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBanco CentralGovernoJapãoMercado financeiroPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto