Economia

Caixa cobra pagamento de serviços prestados a ministérios

Segundo o banco, a cobrança na Justiça refere-se a valores relativos a tarifas por prestação de serviço ao ministérios das Cidades e da Agricultura


	A Caixa disse ainda, por meio de nota, que o ajuizamento do processo foi realizado por imposição de prazos legais
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A Caixa disse ainda, por meio de nota, que o ajuizamento do processo foi realizado por imposição de prazos legais (.)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 15h40.

Brasília - A Caixa Econômica Federal está cobrando na Justiça Federal o pagamento de taxas de serviços prestados aos ministérios das Cidades e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Segundo o banco, o processo – que tramita na Justiça desde 2014 – não se refere a atrasos no repasses de recursos do governo para pagamentos de benefícios, em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).

Em julho, a Advocacia-Geral da União (AGU) entregou defesa do governo ao TCU a respeito do atraso no repasse de recursos para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil referentes a despesas com programas do governo como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família, o seguro-desemprego e o abono salarial, o que configuraria operação de crédito.

De acordo com a Caixa, a cobrança na Justiça refere-se a valores relativos a tarifas por prestação de serviço. O banco não informou o valor cobrado na Justiça.

A Caixa disse ainda, por meio de nota, que o ajuizamento do processo foi realizado por imposição de prazos legais. Se não, diz a Caixa, o banco perderia o direito de receber os valores. “Trata-se de um procedimento adequado ao gestor público e usual entre entes do Governo”.

O Ministério das Cidades informou que já efetuou pagamento no valor de R$ 21,7 milhões à Caixa Econômica Federal.

Segundo o ministério, a negociação com a Caixa foi feita por meio da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal, mas o processo foi arquivado, no final de 2014, devido a “prazos de pagamento não aceitos”.

No entanto, o Ministério das Cidades já solicitou a reabertura da negociação por via administrativa.

Procurados pela Agência Brasil, o Ministério da Agricultura e a Advocacia-Geral da União (AGU), órgão que defende os dois ministérios na Justiça, ainda não se pronunciaram sobre o assunto.

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