Economia

Caixa anuncia redução de juros

Com o corte, o banco espera liberar R$ 10 bilhões em empréstimos para pequenas empresas

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, destaca que é a maior redução de juros do banco e que a estratégia vai fazer o banco ganhar mercado (Wilson Dias/ABr)

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, destaca que é a maior redução de juros do banco e que a estratégia vai fazer o banco ganhar mercado (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 12h11.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal anunciou na manhã desta segunda-feira um corte nos juros nas linhas de credito para pessoa física e micro e pequenas empresas. No cheque especial, por exemplo, a taxa baixou 67% para até 1,35% ao mês. No financiamento de veículos, caiu para 0,98%. Nas linhas em que os juros ficaram menores, o banco espera liberar R$ 71 bilhões entre abril e dezembro.

As medidas atingem 25 milhões de clientes do banco. Com o corte, a Caixa espera liberar R$ 10 bilhões em empréstimos para pequenas empresas. Ao todo, o banco prevê liberar no crédito R$ 300 bilhões este ano, numero 24% maior que em 2011.

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, destaca que é a maior redução de juros do banco e que a estratégia vai fazer o banco ganhar mercado. "É importante ser competitivo, tanto para não perder clientes como para ganhar", disse durante entrevista com a imprensa.

O executivo destacou que na época da crise financeira mundial, o banco tinha 6% do mercado, fatia que chegou a 12,6% no final de 2011. "Queremos aumentar essa participação e ter a terceira maior carteira de credito do mercado."

Desde a noite da última quinta-feira, o banco público vinha veiculando um comercial na TV com a atriz Camila Pitanga informando que hoje anunciaria uma redução nos juros.

O Banco do Brasil cortou suas taxas na última quarta-feira. Na media, a redução foi de 35%. O BB fez cortes em linhas como financiamento de veículos, cartões e para pequenas e médias empresas.

O corte nos juros do BB e da Caixa faz parte de uma estratégia do governo para estimular o consumo interno pelo aumento do credito. O objetivo também é fazer com que os bancos privados sigam os públicos e cortem juros, para não perderem mercado.

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