Economia

Cai intenção de compra pela internet de paulistanos

O índice chegou a 76,5%, o menor patamar da série histórica do estudo, feito desde 2007


	Compras pela internet: na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve queda de 8,5 pontos percentuais.
 (AFP/ Matt Inman)

Compras pela internet: na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve queda de 8,5 pontos percentuais. (AFP/ Matt Inman)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 13h20.

São Paulo – O percentual de paulistanos que demonstraram intenção de fazer compras pela internet entre abril e junho deste ano chegou a 76,5%, o menor patamar da série histórica do estudo, feito desde 2007 pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a empresa e-bit.

Segundo a pesquisa divulgada hoje (9), a intenção de comprar no varejo virtual registrou recuo de 7,4 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve queda de 8,5 pontos percentuais.

“Foi uma grande surpresa a intenção de compras dos internautas, porque esse é um indicador que tem uma tendência de estabilidade no longo prazo”, disse o presidente do Conselho do Provar, Claudio Felisone de Angelo.

O levantamento, feito com 3,2 mil consumidores do município de São Paulo entre 11 e 28 de março deste ano, mostrou decréscimo na queda na intenção de compra na internet para todas as categorias pesquisadas.

De acordo com o estudo, apresentaram as maiores reduções na comparação entre o segundo trimestre de 2012 e o de 2013: utilidades domésticas (-41,7%), brinquedos (-38,5%), eletroeletrônicos (-34,1%), moda e acessórios (-31,5%) e cosméticos, perfumaria e saúde (-31,3%).

Para Felisone, a principal razão para a queda na intenção do consumo no varejo virtual é o perfil do público que faz esse tipo de compra. O levantamento apontou que 43,2% dos consumidores da internet têm rendimentos acima de R$ 3.901 mensais. Já 16,6% ganham de R$ 2.991 a R$ 3.900; 18,1% têm rendimentos de R$ 1.951 a R$ 2.990; 15,5% recebem entre R$ 1.041 e R$ 1.950; 5,1% têm renda de R$ 391 a R$ 1.040 e 1,5% ganham até R$ 390.

"O público de renda mais baixa teve impacto mais positivo [na intenção de consumo] que o de renda mais elevada", destacou Felisone.

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