Economia

Cade avaliará impacto regional de fusões no varejo

Brasília - O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Badin, disse hoje que os casos que têm chegado ao órgão antitruste na área de varejo para avaliação de aquisições e fusões terão de ser julgados não só no âmbito nacional, mas em relação as atividades locais específicas desses setores. "O objetivo é […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Brasília - O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Badin, disse hoje que os casos que têm chegado ao órgão antitruste na área de varejo para avaliação de aquisições e fusões terão de ser julgados não só no âmbito nacional, mas em relação as atividades locais específicas desses setores.

"O objetivo é evitar concentrações contra a lei", disse a jornalistas após a primeira parte da sessão do Cade de hoje. Para Badin o movimento dessas grandes redes varejistas como Ponto Frio e Pão de Açúcar, Casas Bahia e Pão de Açúcar, Ricardo Eletro e Insinuante e Magazine Luiza e Lojas Maia, é consequência do aumento do poder aquisitivo do consumidor em várias regiões do País.

De acordo com ele, cada operação terá de ser analisada separadamente e de forma bem próxima da área de atuação, dada a abrangência do negócio nos mais diferentes tamanhos de cidades.

Assim, em vez de observar o negócio apenas no âmbito nacional, será preciso analisar cada impacto da operação nos municípios e localidades. No caso de grandes cidades, como São Paulo, o presidente do Cade salientou que a exigência de acompanhamento poderá chegar à esfera de bairros. "Afinal, ninguém cruza a cidade para comprar um ferro de passar roupa", justificou.
 

Acompanhe tudo sobre:CadeComércioConcorrênciaFusões e AquisiçõesVarejo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo