Economia

Em busca da reeleição, Brown promete maior rigor orçamentário

Londres - O primeiro-ministro britânico Gordon Brown vai tentar conquistar os eleitores com cortes de gastos, mas poupando serviços públicos, no momento em que tenta reduzir um déficit recorde no orçamento e reconstruir a economia, disseram ministros. Com as pesquisas de opinião apontando para um resultado incerto nas eleições de 6 de maio, Brown tentará […]

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2010 às 11h23.

Londres - O primeiro-ministro britânico Gordon Brown vai tentar conquistar os eleitores com cortes de gastos, mas poupando serviços públicos, no momento em que tenta reduzir um déficit recorde no orçamento e reconstruir a economia, disseram ministros.

Com as pesquisas de opinião apontando para um resultado incerto nas eleições de 6 de maio, Brown tentará na segunda-feira, com a publicação do manifesto eleitoral do partido Trabalhista, ganhar apoios com a promessa de proteger os gastos em escolas, saúde e policiamento.

O partido, atualmente no governo, reduziu a liderança dos conservadores nas pesquisas de opinião de 20 pontos no ano passado para uma faixa entre 7 e 8 pontos.

Depois que líderes empresariais criticaram na semana passada os planos dos trabalhistas de aumentar em 1 por cento a cobrança da Previdência sobre funcionários e patrões, Brown vai tentar apresentar propostas "simpáticas" aos negócios.

"Vocês ficarão surpresos com a natureza pró-empresarial do manifesto", disse ao jornal Sunday Times.

O ministro de Energia Ed Miliband, a cargo do documento, disse que o texto será focado na economia, nos problemas sociais e na restauração da confiança da população nos políticos após um escândalo sobre os gastos de parlamentares.

"Tudo será bastante rígido em termos de custos, e não haverá compromissos de grandes gastos", disse à Sky News. "Há menos dinheiro por aí. Terá de haver reduções, cortes em programas menos prioritários".

A Grã-Bretanha está saindo da pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, e o déficit orçamentário do país deve exceder 11 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano fiscal de 2010/11.

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