Economia

Busca por crédito tem alta de 8,7% em julho

Busca por crédito entre consumidores em julho no país cresceu 8,7% em relação a junho, segundo pesquisa da Serasa Experian


	Consumidores negociam produtos da linha branca: no acumulado do ano, busca por crédito subiu 6%
 (José Cruz/ABr)

Consumidores negociam produtos da linha branca: no acumulado do ano, busca por crédito subiu 6% (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 10h56.

São Paulo – O número de pessoas que procurou crédito em julho no país cresceu 8,7% em relação ao mês de junho, aponta pesquisa da empresa de consultoria Serasa Experian. De acordo com o levantamento divulgado hoje (8), houve alta de 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a procura por crédito subiu 6% ante os sete primeiros meses de 2012.

A maior procura por crédito ocorreu entre pessoas que ganham até R$ 500 por mês, com alta de 13,3% em relação ao mês anterior e de 16,7% na comparação com julho do ano passado. Em seguida, estão os consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000. Nessa faixa salarial, a demanda cresceu 10,9% ante junho e 8,6% ante o mesmo período de 2012.

As demais classes de renda analisadas também tiveram crescimento na comparação com o mês anterior: de R$ 1.000 a R$ 2.000, alta de 7,1%; de R$ 2.000 a R$ 5.000, alta de 4,4% e de R$ 5.000 a R$ 10.000, alta de 1,2%. Para quem ganha mais de R$ 10.000 por mês, a alta registrada foi 1,3%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, essa faixa de renda apresenta recuo de 4,4%.

Na análise por região, o maior crescimento no último mês foi registrado no Nordeste, com alta de 17,1%, na comparação com junho e 17,9% ante o mesmo período de 2012. A Região Sul também registrou acréscimo na demanda por crédito de 15%, na comparação com junho. As demais regiões apresentaram variações menores: Norte, 10,9%; Sudeste, 4,2% e Centro-Oeste, 1,9%.

Para os economistas da Serasa Experian, a busca por crédito foi impulsionada pela necessidade de reequilíbrio patrimonial, principalmente entre os consumidores que foram mais afetadas pela alta da inflação no primeiro semestre do ano.

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