Economia

Busca por crédito sobe 8% em julho, diz Serasa Experian

Na comparação anual, foi a primeira alta em nove meses registrada pelo Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito, calculado pela empresa

No acumulado dos sete primeiros meses de 2012, a única faixa que apresenta alta na procura por crédito é aquela que recebe até R$ 500 mensais (Claudio Rossi/VOCÊ S/A)

No acumulado dos sete primeiros meses de 2012, a única faixa que apresenta alta na procura por crédito é aquela que recebe até R$ 500 mensais (Claudio Rossi/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 09h48.

São Paulo - O número de pessoas que procuraram por crédito no mês de julho aumentou 8% na comparação com junho e 2% em relação ao mesmo mês de 2011, informou, nesta quinta-feira a Serasa Experian. Na comparação anual, foi a primeira alta em nove meses registrada pelo Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito, calculado pela empresa. No acumulado de janeiro a julho, no entanto, a busca por crédito registra queda de 6% sobre o mesmo período de 2011.

Na análise por classe de renda, o maior avanço verificado em julho ante junho ocorreu entre os consumidores que ganham na faixa que vai de R$ 1.000 a R$ 2.000 mensais (8,2%). O menor crescimento nesta base de comparação, mas ainda expressivo, ocorreu entre os que recebem acima de R$ 10.000 por mês (6,4%).

No acumulado dos sete primeiros meses de 2012, a única faixa que apresenta alta na procura por crédito, se comparado com o mesmo período do ano passado, é aquela que recebe até R$ 500 mensais (3,2%). O restante permanece no campo negativo, com destaque para os consumidores que têm vencimentos entre R$ 2.000 e R$ 5.000 (-7,6%).

De acordo com a Serasa Experian, o aumento verificado em julho na procura por crédito é reflexo dos impactos provocados por reduções das taxas de juros, incentivos fiscais por meio do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e início do processo de redução da inadimplência do consumidor.

Segundo a pesquisa, o aumento da procura por crédito foi maior em todas as regiões do País na comparação com junho, com o Sul (8,8%), o Centro-Oeste (8,7%) e o Nordeste (8,6%) liderando as altas. No Sudeste houve crescimento de 7,7% no período, enquanto no Norte o avanço foi de 3,8%.

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