Economia

Bullard diz que economia dos EUA está mais próximo do normal

Taxa de desemprego dos Estados Unidos cairá abaixo de 6 por cento e a inflação deve avançar a 2 por cento ainda neste ano


	James Bullard:  taxas de juros nos próximos sete a dez anos subirão de volta ao padrão de 4 a 4,5%
 (Brian Snyder/Reuters)

James Bullard:  taxas de juros nos próximos sete a dez anos subirão de volta ao padrão de 4 a 4,5% (Brian Snyder/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 12h11.

São Paulo - A taxa de desemprego dos Estados Unidos cairá abaixo de 6 por cento e a inflação deve avançar a 2 por cento ainda neste ano, deixando a economia mais perto das condições normais do que a maioria imagina, disse o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard.

"Você basicamente estará perto do normal em ambas as dimensões basicamente ainda neste ano", afirmou ele em entrevista à Fox Business Network. "Isso é chocante, e eu não acho que os mercados, e não estou certo sobre as autoridades, realmente digeriram que é aqui que estamos".

Ele afirmou ainda que prevê inflação de 2,4 por cento até o fim de 2015. Segundo ele, é provável que essa projeção seja maior do que a da maior parte de seus colegas no banco central norte-americano.

Mas Bullard expressou algum conforto com esse aumento, afirmando que o Fed não pode mirar exatamente a inflação, que algumas vezes rodará um pouco acima da meta do banco central, de 2 por cento.Ele reiterou sua posição de que aumentar os juros até o fim do primeiro trimestre de 2015 será apropriado, baseado em sua projeção de que o crescimento dos EUA ficará em 3 por cento nos próximos quatro trimestres.

Se os dados decepcionarem, acrescentou, revisará essa estimativa.

No longo prazo, afirmou Bullard, o crescimento econômico deve ficar pouco acima de 2 por cento, abaixo do padrão histórico mas acima do que sugeriram alguns de seus colegas.

As taxas de juros ao longo dos próximos sete a dez anos subirão de volta ao padrão histórico de 4 a 4,5 por cento, mas no curto prazo os juros não serão tão altos, emendou.

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