Economia

Brexit repercutirá economicamente nos EUA, diz FED

Yellen indicou que os investidores estão nervosos porque "o apetite por risco pode mudar de maneira abrupta" e elevar a já alta volatilidade financeira


	EUA e Reino Unido: Yellen indicou que os investidores estão nervosos porque "o apetite por risco pode mudar de maneira abrupta" e elevar a já alta volatilidade financeira
 (Getty Images)

EUA e Reino Unido: Yellen indicou que os investidores estão nervosos porque "o apetite por risco pode mudar de maneira abrupta" e elevar a já alta volatilidade financeira (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 12h24.

Washington - A presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, insistiu nesta terça-feira em que um voto a favor da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o "brexit", terá "significativas repercussões econômicas" para os EUA e a economia global.

Em seu comparecimento semestral perante o Senado americano, Yellen indicou que os investidores estão nervosos porque "o apetite por risco pode mudar de maneira abrupta" e elevar a já alta volatilidade financeira.

"Um acontecimento que pode mudar a confiança dos consumidores é o iminente referendo no Reino Unido. Um voto favorável à saída da União Europeia (UE) teria significativas repercussões econômicas", afirmou a presidente do Banco Central americano.

Os britânicos decidirão nesta quinta-feira em referendo se deixam o bloco europeu, opção conhecida como "brexit", ou se permanecem no seio da UE.

Apesar do avanço nos últimos dias da opção da permanência do Reino Unido, a margem é ajustada e o resultado do referendo é incerto.

Em um documento paralelo entregue ao Comitê Bancário do Senado, o Fed ressaltou que dada "a moderada vulnerabilidade financeira, vários possíveis choques externos, incluída a decisão do Reino Unido de sair da UE, podem representar riscos para a estabilidade financeira".

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)EuropaFed – Federal Reserve SystemMercado financeiroPaíses ricosReino Unido

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto