João Pedro Caleiro
Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 13h06.
Última atualização em 20 de outubro de 2016 às 10h24.
16/02/2016 - 14:48
Fim da cobertura
Termina aqui a cobertura do Macro em Pauta, evento do Itaú com previsões para a economia brasileira e mundial. Agradecemos a todos que nos acompanharam até aqui.
16/02/2016 - 14:43
Discussão sobre dominância fiscal está "mal colocada"
De acordo com Ilan, a discussão sobre a chamada dominância fiscal está "mal colocada" porque ela acontece gradualmente.
Ou seja: há uma influência, mas não se trata de um ponto específico em que subitamente a política monetária perde efeito.
"Um fiscal mais frouxo dificulta a política monetária, mas isso não muda de um dia pro outro".
E se a alta de juros aumentar ao invés de conter a inflação?
16/02/2016 - 14:31
Confiança da indústria dá sinal de melhora
A confiança da indústria teve alguma recuperação recentemente. Os números do banco mostram que isso pode estar relacionado com os estoques.
Nos últimos trimestres, no auge da recessão, a produção foi desacelerada e os estoques se acumularam a ponto de se tornaram insuficientes, sinalizando que pode haver novamente alguma alta da produção.
"É algo incipiente mas há 3 meses não tinha nem isso", diz Felipe Salles, economista do banco.
Confiança da Indústria avança e bate maior nível desde março
16/02/2016 - 14:21
Desemprego chega a 13% no final de 2016 pela PNAD Contínua
A projeção do banco é que o desemprego com ajuste sazonal feche 2016 em 13% na PNAD Contínua e em 11,4% pela Pesquisa Mensal de Emprego (que não será mais divulgada).
16/02/2016 - 14:20
Setor externo bom aumenta "sensação térmica" no interno
Como o setor externo tem tido contribuição positiva para o crescimento, isso significa que a "sensação térmica" do setor interno é ainda mais alta do que a da queda do PIB como um todo.
Se o PIB cai 4% mas com contribuição positiva do setor externo de 1%, isso significa que a "sensação térmica" do mercado interno é de queda de 5%.
16/02/2016 - 14:10
Investimento começou a cair antes do consumo
A análise dos números do PIB mostra que o investimento foi o primeiro item a começar a cair (desde meados de 2014), enquanto o consumo só começa a ceder já em 2015.
16/02/2016 - 14:06
PIB mensal calculado pelo banco tem 11a queda consecutiva
O banco espera que em janeiro o PIB mensal, de cálculo próprio, caia novos 0,3% - a décima primeira queda consecutiva.
A previsão é que o quatro trimestre do ano passado tenha tido queda de 1,8% em relação ao trimestre anterior e 6,1% na comparação anualizada.
16/02/2016 - 13:51
Previsão para inflação: 7% em 2016 e 5% em 2017
A projeção do banco é que a inflação passe a cair e registre 7% em 2016 (ainda acima do teto da meta) e 5% em 2017 (mais próxima do centro da meta).
Para o banco, haverá um corte da Selic no segundo semestre para 12,75% no final de 2016.
16/02/2016 - 13:47
Déficit em conta corrente deve ser zerado em 2017
A boa notícia é que as contas externas estão ajustando rápido e que o déficit em conta corrente deve chegar a zero em 2017. Isso também tem efeitos sobre o resto da economia.
"As contas externas, ajustando rápido, dão suporte relevante pro câmbio e permitem uma trajetória declinante da inflação e, no futuro, uma trajetória declinante de juros", diz Ilan.
16/02/2016 - 13:38
"Boa parte do que sustenta o presente é confiança no futuro"
"Muito do pessimismo e do ajuste externo está feito. (...) Hoje em dia uma boa parte do que sustenta o presente é uma confiança no futuro. O câmbio está relativamente estável a R$ 4 porque há vários investidores achando que o Brasil está barato, que R$ 4 é uma oportunidade. Mas isso só se no futuro o Brasil voltar a crescer. Se você não fizer nada, essa confiança vai minando"
O cenário-base do banco é que o governo consegue aprovar alguma coisa: uma CPMF ou uma reforma de previdência ou um limite para os gastos em um prazo mais longo.
16/02/2016 - 13:29
"O Brasil vai cansar de cair"
O banco projeta que o segundo semestre de 2016 vai ter números mais estáveis. O "fundo do poço" seria o primeiro semestre.
"Não vai ter uma grande novidade, mas recessão tem a ver não só com fluxo, mas também com nivel (...) O Brasil vai cansar de cair", diz Ilan.
A ideia é que alguns ajustes - como o da renda - eventualmente completam seu ciclo. Há outros atores do mercado que esperam continuidade da recessão também em 2017.
16/02/2016 - 13:20
"Se o mundo entrar em recessão, Brasil piora ainda mais"
Ilan diz que nenhum dado revelado este ano foi tão surpreendente assim para o lado negativo, e que por isso eles acreditam que eventualmente os mercados vão se acalmar.
"Se o mundo entrar em uma recessão, o Brasil piora ainda mais. Mas não acho que seja o caso".
16/02/2016 - 13:16
Origem da volatilidade de 2016 tem nome: China
"Esse ano começou bem nervoso no mercado, com volatilidade elevada. Eu diria que no final das contas o medo é que o mundo entre em recessão de novo", diz o economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfjan.
Ele diz que como a China nunca foi muito transparente, o mercado reage mal quando ela faz intervenções na bolsa e no câmbio que sugerem a possibilidade de uma desaceleração forte demais (o chamado "pouso forçado").
Isso empurraria para baixo também outras economias importantes que estão relativamente saudáveis, como os Estados Unidos.
16/02/2016 - 13:12
Previsão para PIB é de -4% em 2016 com +0,3% em 2017
As projeções do Itaú são de que a economia brasileira tenha recessão de 4% este ano com "recuperação modesta" em 2017 (crescimento de 0,3%).
"As contas públicas continuam sendo o núcleo do problema; piora é estrutural", diz o relatório.