Economia

Brasil tem superávit de US$ 5,8 bi com Argentina no ano

Já nos últimos nove anos, o país acumulou um superávit de US$ 29,02 bilhões com seu sócio do Mercosul

Os dados da balança bilateral indicam que as exportações brasileiras para a Argentina aumentaram 22,6% em comparação com 2010 (Joe Raedle/Getty Images)

Os dados da balança bilateral indicam que as exportações brasileiras para a Argentina aumentaram 22,6% em comparação com 2010 (Joe Raedle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 10h30.

Buenos Aires - A consultoria econômica Abeceb anunciou que, em 2011, o Brasil teve um superávit comercial de US$ 5,803 bilhões com a Argentina, o equivalente a 42% a mais do que o saldo favorável ao mercado brasileiro em 2010. Nos últimos nove anos, o Brasil acumulou um superávit de US$ 29,02 bilhões com seu sócio do Mercosul.

O superávit em 2011 a favor do Brasil foi o resultado da exportação de US$ 22,708 bilhões de produtos Made in Brazil para o mercado argentino e da importação de US$ 16,905 bilhões de mercadorias Made in Argentina.

Os dados da balança bilateral indicam que as exportações brasileiras para a Argentina aumentaram 22,6% em comparação com 2010. As vendas argentinas para o mercado brasileiro em 2011 cresceram 17,1% em relação ao ano anterior. Ao longo de 2011 o comércio bilateral brasileiro argentino registrou um crescimento de 20%. Em dezembro, segundo a Abeceb, o comércio bilateral foi de US$ 3,116 bilhões.

O Brasil teve um superávit de 426 milhões, o equivalente a 41% a menos do que em dezembro de 2010. A Argentina acumula um crescente déficit com o Brasil desde maio 2003. O último período superavitário argentino com o mercado brasileiro ocorreu entre 1994 e 2002.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaComércio exteriorDados de BrasilExportações

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta