Economia

Brasil tem superávit comercial de US$1,996 bi em outubro

A balança comercial teve superávit de 1,996 bilhões de dólares em outubro, divulgou o Ministério do Desenvolvimento


	Exportações: resultado veio acima do saldo positivo de 1,16 bilhão de dólares
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Exportações: resultado veio acima do saldo positivo de 1,16 bilhão de dólares (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 14h58.

Brasília - A balança comercial brasileira teve superávit de 1,996 bilhão de dólares em outubro, acima do esperado, divulgou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta terça-feira, com importações de 14,053 bilhões de dólares e exportações de 16,049 bilhões de dólares no mês.

A expectativa em pesquisa da Reuters junto a especialistas era de um saldo positivo de 1,16 bilhão de dólares.

O desempenho positivo da balança é reflexo sobretudo da fraqueza da atividade. Assim como nos meses anteriores, tanto as exportações quanto as importações caíram em outubro sobre um ano antes. Contudo, na ponta das importações o declínio foi mais acentuado, refletindo a combalida economia e um dólar mais caro.

Enquanto as exportações recuaram 4,1 por cento pela média diária em relação a outubro de 2014, as importações caíram 21,1 por cento na mesma comparação. Nos dez primeiros meses do ano, a balança comercial acumula superávit 12,244 bilhões de dólares, revertendo o déficit em igual período de 2014 de 1,921 bilhão de dólares. Para 2015, o MDIC prevê um resultado positivo em até 15 bilhões de dólares.

Em outubro, recuaram as exportações de semimanufaturados (-8,1 por cento), manufaturados (-3,5 por cento) e básicos (-1,7 por cento) na comparação com o ano anterior, com menores receitas com os embarques de minério de ferro (-34,2 por cento), açúcar refinado (-30,7 por cento) e carne suína (-35,3 por cento).

Já as importações foram afetadas principalmente pela menor compra de bens de capital (-28,7 por cento) e de bens de consumo (-25,5 por cento).

O saldo positivo da balança tem contribuído para a redução do déficit em transações correntes do país e, consequentemente, da necessidade de financiamento externo, num momento em que o Brasil passa por turbulências políticas e econômicas.

Texto atualizado às 15h58

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