Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de 712 milhões de dólares em maio, pior desempenho desde 2002 para esses meses, com fortes quedas na maioria dos produtos exportados como soja, minério de ferro, automóveis e aviões.

O resultado, apresentado nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e comércio Exterior, veio melhor do que esperado pela mediana dos especialistas consultados pela Reuters, com projeção de saldo negativo de 50 milhões de dólares.

Esse foi o terceiro mês seguido de saldo positivo na balança comercial, mas que ainda manteve elevado o déficit no acumulado do ano até maio, de 4,854 bilhões de dólares, um pouco abaixo do saldo negativo de 5,381 bilhões de dólares em igual período de 2013.

Somente em maio, as exportações somaram 20,752 bilhões de dólares, com quedas em importantes categorias de produtos, como minério de ferro, soja, automóveis, açúcar, aviões, auto-peças.

No acumulado do ano, as exportações somam 90,064 bilhões de dólares, com redução de 2,5 por cento pela média diária das operações em comparação a igual período do ano anterior.

Já as importações somam 20,040 bilhões de dólares no mês passado, com queda nas compras de combustíveis e de máquinas e com aumento em matérias-primas.

No ano, as importações somam 94,918 bilhões de dólares no primeiro quadrimestre do ano, com baixa de 2,9 por cento pela média diária das operações sobre um ano antes.