Carteira de Trabalho em uma fila para candidatos de emprego (Marcello Casal Jr/ABr)
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2012 às 16h39.
São Paulo – Os encargos trabalhistas no Brasil são apontados frequentemente como um ponto negativo na hora de fazer negócios no país. Ainda assim, os tributos e taxas pagas sobre funcionários são menores do que o de grandes economias mundiais.
Essa é uma das conclusões apontadas no estudo “Alternativas Competitivas de 2012, relatório especial: foco nos tributos”, da KPMG International. Países como França, Alemanha e Japão tem um percentual mais alto que o Brasil, que fica em 6º lugar de um ranking com 14 países.
No Brasil, os encargos sobre o lucro líquido das empresas marcaram 36,30%. O cálculo inclui tanto gastos fixos quanto os proporcionais aos salários, de acordo com a jurisdição de cada país. Assim, pode incluir taxas destinadas para a previdência privada, plano de saúde e seguro-desemprego, além de tributos e taxas.
Na ponta contrária, figurou a Índia, com uma taxa de 1,7%. Confira os encargos trabalhistas nos 14 países pesquisados:
Colocação | País | Carga cobrada |
---|---|---|
1 | França | 82,60% |
2 | Itália | 54,40% |
3 | Austrália | 49,60% |
4 | Alemanha | 39,70% |
5 | Japão | 38,30% |
6 | Brasil | 36,30% |
7 | Países Baixos | 27,30% |
8 | Canadá | 20,90% |
9 | Estados Unidos | 20,20% |
10 | Reino Unido | 18,50% |
11 | Russia | 15,20% |
12 | China | 12,90% |
13 | México | 9,80% |
14 | Índia | 1,70% |
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