Economia

Brasil tem 2º melhor superávit comercial para abril, de US$6 bi

Exportações foram puxadas por altas de 7,1% nas vendas de semimanufaturados, de 2,1% básicos 0,8% de manufaturados

No acumulado de janeiro a abril, o superávit da balança comercial alcançou 16,576 bilhões de dólares (Waitforlight/Getty Images)

No acumulado de janeiro a abril, o superávit da balança comercial alcançou 16,576 bilhões de dólares (Waitforlight/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de maio de 2019 às 16h42.

Brasília — A balança comercial brasileira registrou superávit de 6,061 bilhões de dólares em abril, segundo melhor resultado da série histórica para o mês, que veio a reboque de uma queda nas importações, informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira.

O dado representou uma alta de 2,3% sobre o obtido no mesmo mês do ano passado, mas ficou abaixo da expectativa de um saldo positivo em 6,7 bilhões de dólares, conforme pesquisa da Reuters com analistas.

No mês, as importações tiveram um recuo de 1,2% sobre igual período de 2018, pela média diária, a 13,628 bilhões de dólares.

Já as exportações ficaram praticamente estáveis, com retração de 0,1%  na mesma base, a 19,689 bilhões de dólares.

No acumulado de janeiro a abril, o superávit da balança comercial alcançou 16,576 bilhões de dólares, queda de 8,7% sobre a mesma etapa do ano passado.

No mês passado, o Ministério da Economia estimou um superávit de 50,1 bilhões de dólares para este ano, abaixo do patamar 58,7 bilhões de dólares obtido em 2018.

Destaques

Do lado das exportações, houve elevação nas principais categorias em abril sobre um ano antes. As vendas de semimanufaturados subiram 7,1%, de básicos avançaram 2,1% e de manufaturados 0,8%.

Por uma mudança metodológica, não foram contabilizados no período produtos dentro da categoria "operações especiais", que abarcam reexportações e produtos para consumo de bordo, para aviões e navios. O movimento foi o responsável por levar o resultado geral das exportações para a estabilidade no mês.

Já as importações de combustíveis e lubrificantes subiram 10,4% em abril sobre um ano antes, mas caíram 10 por cento em bens de capital, 6,6% em bens de consumo e 0,2% em bens intermediários.

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