Entre 2010 e 2011, o Brasil havia subido 14 posições (Paulo Fridman/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2012 às 15h53.
São Paulo – O Brasil subiu sete posições no ranking de atratividade para <strong><a href="https://exame.com/noticias-sobre/investimentos">investimentos</a></strong> elaborado pela IESE em parceria com a Ernst & Young. O país passou da 43ª para a 36ª posição. Entre 2010 e 2011, o <strong><a href="https://exame.com/noticias-sobre/brasil">Brasil</a></strong> havia subido 14 posições. </p>
O estudo afirma que a melhor posição do Brasil se deve, em parte, a avanços de caráter humano e social. No critério de desempenho na educação e capital humano, desde 2008, o Brasil passou do 84º para o 74º lugar. Com relação ao controle da corrupção, o avanço foi de 65º para o 58º. O ranking Global Venture Capital and Private Equity Country Attractiveness compila dados de 116 países.
A pesquisa indica que o Brasil avançou em áreas como o tamanho da economia; índice de emprego, liquidez do mercado de capitais e segurança dos direitos de propriedade. Mas caiu em setores como taxação e inovação.
Pelo terceiro ano consecutivo, os Estados Unidos lideram o ranking. O segundo colocado foi o Canadá, que empurrou o Reino Unido da segunda para a terceira posição. O Japão aparece no quarto lugar, seguido por Cingapura.
Ao considerar as mudanças a partir de 2008, a comparação mostra um aumento na atratividade das economias emergentes menores. Diversos países do Oriente Médio se destacaram. Tunísia, Marrocos, Arábia Saudita, Egito e Kuwait subiram pelo menos dez posições cada um - apesar dos efeitos da chamada primavera árabe sobre suas economias.
Dentre os Brics, somente a Rússia ficou atrás do Brasil, na 41ª posição. A China aparece em 22º lugar, seguida pela África do Sul, em 28º, e pela Índia, em 32º.
Brics
Os Brics aparecem como países nos quais os investidores enxergam oportunidades para capitalizar o potencial representado pelo crescimento econômico acelerado, grandes populações e amplas oportunidades de novos negócios.
Mas a pesquisa também demonstrou que há algumas preocupações por parte dos investidores com relação aos Brics – quanto aos níveis de governança corporativa e de proteção aos investimentos, corrupção e baixo investimento em inovação. Esses fatores afetam principalmente a Rússia, segundo o estudo.
A pesquisa alerta para uma “forte preocupação” com a concentração de riquezas nos Brics e diz que, sem uma ampliação dos benefícios gerados pelo progresso, o bloco corre o risco de perder atratividade caso seu ritmo de crescimento diminua.
Os seis fatores principais de atratividade considerados pelo estudo foram: atividade econômica; alcance do mercado de capitais; taxação; proteção ao investidor e à governança corporativa; ambiente social e humano; e cultura de empreendedorismo e oportunidades de negócios.
Veja os dez primeiros colocados no ranking:
Posição | País | Pontuação |
---|---|---|
1 | Estados Unidos | 100 |
2 | Canadá | 97 |
3 | Reino Unido | 95 |
4 | Japão | 93 |
5 | Cingapura | 93 |
6 | Hong Kong | 92 |
7 | Austrália | 92 |
8 | Suécia | 91 |
9 | Alemanha | 89 |
10 | Suíça | 88 |
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