Economia

Brasil registra superávit comercial de US$2,346 bilhões

No acumulado do ano, o saldo comercial estava positivo em 38,527 bilhões de dólares até outubro, três vezes maior do que em igual período de 2015

Balança comercial: no mês, as exportações somaram 13,721 bilhões de dólares, enquanto as importações alcançaram 11,375 bilhões de dólares (.)

Balança comercial: no mês, as exportações somaram 13,721 bilhões de dólares, enquanto as importações alcançaram 11,375 bilhões de dólares (.)

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Reuters

Publicado em 1 de novembro de 2016 às 15h19.

Última atualização em 1 de novembro de 2016 às 15h58.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de 2,346 bilhões de dólares em outubro, melhor desempenho para o mês desde 2011 (2,362 bilhões de dólares), divulgou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta terça-feira.

Em pesquisa Reuters, a expectativa era de saldo mais alto, de 2,70 bilhões de dólares.

No acumulado do ano, o saldo comercial estava positivo em 38,527 bilhões de dólares até outubro, três vezes maior do que em igual período de 2015.

No mês passado, as exportações somaram 13,721 bilhões de dólares, com queda de 8,8 por cento sobre setembro pela média diária, enquanto que as importações ficaram em 11,375 bilhões de dólares, com recuo de 0,4 por cento no período.

Em outubro, o dólar registrou queda de 1,90 por cento sobre o real, acumulando no ano perdas de quase 20 por cento, o que tira parte da competitividade dos produtos brasileiros lá fora.

Nos dez primeiros meses do ano, as importações recuaram 23,1 por cento na comparação anual, a 114,561 bilhões de dólares, e as exportações caíram 5,1, somando 153,088 bilhões de dólares.

O MDIC prevê superávit comercial de 45 a 50 bilhões de dólares no consolidado do ano.

Segundo o ministério, em outubro houve queda das exportações de básicos (18,6 por cento), manufaturados (4,0 por cento) e semimanufaturados (0,4 por cento) sobre um ano antes.

Já com importações, destaque para o recuo em combustíveis e lubrificantes (52,8 por cento), bens de capital (19,9 por cento), bens de consumo (13,3 por cento) e bens intermediários (4,1 por cento).

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