Economia

Brasil é referência em combate a cartéis, diz OCDE

São Paulo - Relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta sexta-feira, em São Paulo, mostra que o Brasil é visto como líder no combate a cartéis por seus vizinhos na América Latina. O relatório avalia a atuação dos órgãos de defesa da concorrência no período de 2005 a 2009. O estudo […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - Relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta sexta-feira, em São Paulo, mostra que o Brasil é visto como líder no combate a cartéis por seus vizinhos na América Latina. O relatório avalia a atuação dos órgãos de defesa da concorrência no período de 2005 a 2009.

O estudo é resultado de uma análise da lei e da política de defesa da concorrência do país, conhecido como "peer review" (revisão pelos pares). O trabalho, que vinha sendo feito desde setembro de 2009, tem como objetivo avaliar a atuação dos órgãos de defesa da concorrência do país avaliado, apontando os avanços realizados nos últimos anos e sugerindo melhorias que devem ser implementadas.

Esta é a segunda vez que o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) - formado pelas secretarias de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE) e de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE), além do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) - passa por uma avaliação da OCDE.

"O programa de combate a cartéis do SBDC, praticamente inexistente em 2000, apresenta-se agora ativo e eficaz. Particularmente notável é o componente da execução criminal", diz o relatório, que destacou de forma positiva a cooperação entre promotores e autoridades de concorrência no Brasil, nos últimos anos.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaConcorrênciaDados de Brasil

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo