(Cris Faga/Getty Images)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 1 de setembro de 2023 às 15h02.
Última atualização em 1 de setembro de 2023 às 15h43.
Após o resultado do segundo trimestre, o Brasil pode voltar a fazer parte das dez maiores economias do mundo em 2023, estima Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. O cálculo se baseia no valor corrente do PIB e as projeções do Fundo Monetário Internacional para as principais economias globais.
Segundo dados preliminares, o Brasil ficou na 11ª posição em 2022, com valor corrente de US$ 1,9424 bilhões. A estimativa da agência de risco é que em 2023 o país vai chegar a US$ 2,851 bilhões e voltar a ficar entre as 10 maiores. A projeção é que até 2025 o Brasil chegue na oitava posição.
A última vez que o Brasil figurou entre as 10 maiores economias do mundo foi em 2019. O país ficou entre 2008 e 2019 entre essas posições, com o sétimo lugar sendo a melhor posição. Os dados estimam que nos próximos anos as cinco maiores economias vão seguir inalteradas, com Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Índia e Reino Unido. O destaque será a diminuição da diferença entre os americanos e chineses.
Na comparação entre 46 economias, o Brasil ficou em 7º lugar com o maior avançou no segundo trimestre. o Brasil ficou à frente de Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e China, país que integram as dez maiores economias do mundo. A economia que mais avançou no período foi do Japão, com alta de 1,5%. Os Estados Unidos, a maior potência do mundo, ficou em 14ª lugar, com alta de 0,6%. A China ficou em 9ª lugar, com crescimento de 0,8%. A média dos países membros do G7, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, ficou em 0,7%.
Este foi o oitavo resultado positivo consecutivo do indicador em bases trimestrais, mas o dado é menor do que o registrado no primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 3,4%. O PIB acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. O resultado veio acima do esperado pelo mercado. A projeção era de alta de 0,3% em relação ao trimestre anterior.